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11 de dezembro de 2019Pesquisas clínicas ajudam no avanço do tratamento para o câncer
10 de janeiro de 2020De acordo com uma nova diretriz assinada por 17 instituições de saúde do mundo, em outubro deste ano nos Estado Unidos, os exercícios físicos podem ser mais importantes do que se imaginava. Durante dois dias, cerca de 40 especialistas se reuniram para revisar e discutir a literatura científica sobre câncer e atividade física. Esse encontro resultou na publicação de três artigos.
O primeiro deles é focado em prevenção e mostra indícios sólidos de que malhar ajuda a evitar sete tumores comuns: cólon, mama, endométrio, rins, bexiga, esôfago e estômago. Para ter ideia, o risco de ser diagnosticado com certos tipos de câncer é 69% menor entre os fisicamente ativos.
O segundo trabalho é focado no que acontece depois do diagnóstico. Hoje se estima que existam 43 milhões de sobreviventes do câncer no mundo. A primeira diretriz publicada pelo mesmo grupo, em 2010, dizia em linhas gerais que se exercitar era aparentemente seguro para essa turma. A nova publicação confirma a suspeita, além de destacar um aumento de 261% nos estudos disponíveis sobre o impacto do exercício físico regular e controlado em diversos aspectos da vida pós-câncer.
Por fim, o terceiro artigo produzido pelo grupo fala da relação entre a atividade física e o acompanhamento profissional. O exercício deve ser prescrito junto com o tratamento medicamentoso. Já nas primeiras consultas, as atividades físicas devem ser trabalhadas em três etapas: conhecer a capacidade física do indivíduo, aconselhar e encaminhar para um especialista na área.