Pesquisas clínicas ajudam no avanço do tratamento para o câncer
10 de janeiro de 2020
Câncer de mama: chance de cura pode chegar a 95%
4 de fevereiro de 2020
O Brasil tem programas nacionais de imunização sólidos e com alta cobertura vacinal, mas as doses contra o HPV não atingem seu potencial. Isso porque a falta de conhecimento e argumentos, como a iniciação sexual precoce, dificultam a imunização de crianças e adolescentes, que já não frequentam o serviço de atenção básica regularmente, como é comum nos primeiros anos de vida.
Um estudo da Sociedade Americana de Pediatria confirmou que a vacinação contra o HPV não está associada à iniciação precoce da vida sexual, tampouco ao aumento da atividade sexual na adolescência.
O alerta para a vacinação é fundamental, já que os tumores relacionados ao HPV continuam a ser uma das principais causas de câncer na América Latina, principalmente o do colo do útero. Esse é o terceiro tipo mais frequente no Brasil. A prevalência de infecção pelo vírus na região é duas vezes maior que a da média mundial e está associada a mais de 68 mil novos casos de tumor cervical por ano.
Além do câncer de colo do útero, outros tumores podem ser prevenidos com a vacina contra o HPV. Estão na lista o câncer de ânus, de vagina e de pênis. Por isso, deixe o preconceito de lado. Prevenção é o caminho para uma vida saudável!
