A relação entre o HPV e o Câncer de colo do útero
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13 de novembro de 2019Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) demonstra um elo entre o cigarro e 65% dos casos de tumor de bexiga em homens, e 25% nas mulheres. O hábito é o maior fator de risco para essa versão da doença.
O câncer na bexiga não é tão comum, mas tem uma taxa de mortalidade bastante alta — seis vezes maior do que a do tumor mais comum entre os homens, o de próstata. Os principais sintomas da doença envolvem, além de sangue na urina, dor e dificuldade para urinar. Infecções urinárias frequentes também podem acusar o problema.
Fora o tabaco, o levantamento do Icesp aponta tinturas de cabelo e tintas em geral, tecidos, borracha e petróleo entre as substâncias de risco para o câncer na bexiga. Para quem trabalha com esses tipos de composto utilizar equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, é fundamental.
Apesar de o pulmão ser visto como a principal vítima do tabagismo, a bexiga também é fortemente afetada pelas substâncias químicas do cigarro. Pois, depois de inaladas, elas entram na corrente sanguínea e são filtradas pelos rins. E na bexiga, a urina ainda contém componentes do cigarro, o que pode danificar células da região.
Este dado o posiciona como o segundo tumor no trato urinário mais recorrente entre os homens, atrás do câncer de próstata. Os sintomas do câncer de bexiga são silenciosos e se assemelham a outras doenças urinárias, o que, muitas vezes, pode levar ao diagnóstico tardio da doença. Então, uma alimentação saudável rica em frutas, verduras e legumes e pobre em gorduras, principalmente as de origem animal, ainda é a melhor forma de prevenção do câncer de bexiga e dos demais tipos de tumores. E, claro, dizer não ao tabagismo.