Rio Grande do Sul terá 46 mil novos casos de câncer em 2020
20 de abril de 2020
Setembro Verde e o incentivo à doação de órgãos
27 de setembro de 2021
Estimativas foram divulgadas em fevereiro e apontam câncer de pele não melanoma como o mais incidente, com 177 mil novos casos anualmente
Pela primeira vez, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) publicou suas estimativas para novos casos de neoplasias na população brasileira considerando o período de três anos. De acordo com os dados, publicados no mês de fevereiro, a cada triênio 2020-2022 mais de 625 mil brasileiros serão acometidos pela doença, em suas diferentes formas.
De acordo com o INCA, o câncer de pele não melanoma permanece como o mais incidente na população, com 177 mil novos casos, seguido pelos de mama e próstata (66 mil cada), colorretal (41 mil), traqueia, brônquio e pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). Comparando-se os dados nacionais aos de anos anteriores, houve redução na ocorrência de tipos de câncer associados a condições socioeconômicas desfavoráveis – mas em algumas regiões o perfil persiste. É o caso do câncer de colo do útero no Norte: enquanto no Brasil a doença aparece em terceiro lugar na incidência entre mulheres, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma, na região ela é a segunda mais incidente no gênero, atrás apenas do câncer de mama.
Prevenção
Ainda segundo o INCA, aproximadamente um terço dos novos casos poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco ambientais e relacionados a hábitos de vida, como o tabagismo, o alcoolismo e a obesidade. Para chegar às estimativas, o INCA utilizou dados de 27 registros de câncer de base populacional, que agregam as informações contidas em 321 registros hospitalares, além de uma série histórica de 38 anos sobre a mortalidade pela doença. Foram considerados 19 tipos de câncer nas análises. A metodologia é alinhada à utilizada para o cálculo das estimativas mundiais de incidência e mortalidade por câncer GLOBOCAN, que compõe o Observatório Global de Câncer, desenvolvido pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
(Fonte: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica/INCA)
